Vasos de plantas, túmulos e estátuas no cemitério podem se tornar criadouros do mosquito da Dengue, alerta Núcleo de Endemias

Por Assessoria de Comunicação da SMS
Calor e pancadas de chuva ao mesmo tempo, uma combinação perfeita para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, febre Zika Vírus e Chicungunya. O alerta é do Núcleo de Controle de Endemias (antiga Sucam) que tem voltado sua atenção a um dos locais frequentados o ano todo pela população: o cemitério municipal.
Isto porque, segundo a coordenadora Antônia Darão Machado, as pessoas como forma de homenagear seus entes queridos têm o hábito de levar vasinhos de plantas naturais ou artificiais, alguns deles, envoltos em plásticos, que podem servir como depósito de larvas do mosquito.
Outro risco de proliferação da Dengue está relacionado aos formatos de túmulos e estátuas que também podem acumular água e servir de criadouros do mosquito. Nesse caso, o Núcleo de Endemias faz o tratamento do local com larvicida. “Por isso, a gente pede à população que ao construir um túmulo ou instalar uma estátua se atente para este importante cuidado”, solicita.
De acordo com Antônia Darão, a cada 15 dias os agentes de saúde vão até o cemitério e fazem a eliminação do mosquito. Sobre a dedetização com inseticida, ela afirma não ser recomendada porque o produto utilizado pode provocar o surgimento de insetos indesejados como escorpião, barata, entre outros.
A coordenadora se mostra preocupada também com outro comportamento comum por parte de algumas pessoas que ao invés de descartarem os vasinhos velhos de plantas em um lixo, preferem jogá-los nos cantos dos túmulos, dificultando ainda mais o trabalho dos agentes. “Isso nos causa um problema ainda maior porque eu tenho que enviar outra equipe especializada para fazer a retirada destes objetos”, lamenta.
O coordenador do cemitério municipal, Narciso Ferreira Vieira, destaca que a Prefeitura já vem fazendo um trabalho de conscientização junto à comunidade sobre como cada frequentador pode contribuir nessa luta contra a Dengue. Tanto é que ao chegar, no portão da entrada principal do cemitério a pessoa se depara com um banner com orientações sobre o uso correto de vasinhos de plantas e outros objetos que podem acumular água nos túmulos. “Além disso, na semana passada os servidores municipais e os agentes de saúde fizeram uma varredura no cemitério, retirando os objetos que pudessem servir de criadouro e o cemitério nesse momento, graças a Deus, não possui um foco sequer do mosquito”, informa.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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