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Região Metropolitana, piracema, BR-153, IDC, comunidade mobilizada em torno de patrimônio histórico

Lembra da discussão sobre a criação da Região Metropolitana do Triângulo Mineiro (RMTM) com 66 municípios? Eu já disse anteriormente que sou contra esse projeto por não ver vantagens para Frutal. Mas agora a novidade é de que técnicos sugerem a diminuição de 66 para 15 o número de municípios abrangidos pelo projeto de lei. Confira:

“Responsável pelo trabalho, o vice-reitor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Eduardo Nunes, explica que nem todos os 66 municípios citados no projeto da região metropolitana possuem o mesmo contexto histórico e cultural, apesar de pertencerem à mesma segmentação geográfica dentro do Estado. “É o caso, por exemplo, das cidades do Pontal do Triângulo. Essa região tem pouca integração com o núcleo formado por Uberlândia e Uberaba. O Pontal tem mais ligação com São Paulo. Isso é histórico. As cidades do Alto Paranaíba, no entorno de Patos de Minas, têm mais articulação com Belo Horizonte. Seria muito forçado colocar todos no mesmo patamar”, ressalta”.

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Nem preciso falar que Frutal tem muito mais ligação com São José do Rio Preto (SP) e Barretos (SP) do que com Uberlândia, não é?

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Estamos no período de Piracema e algumas pessoas parecem querer ignorar esse alerta. Duas delas foram detidas pela polícia no final de semana fazendo pesca subaquática nas proximidades da Usina de Porto Colômbia, em área de segurança e proibida. Com eles, espécies proibidas para pesca. Enfim… acabaram em cana.

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E a BR-153 acabou ficando congestionada por 4h30m no último sábado devido a um acidente entre duas carretas. O congestionamento “mosntruoso” mostrou a importância dessa rodovia para o país. Ao que parece, a licitação para sua privatização será mesmo dia 4 de dezembro. E o deputado Welington Prado garantiu que era será duplicada. Estamos na torcida. De verdade!

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Hoje acontece mais uma reunião da Câmara de Frutal. A sessão começa às 20hs. e é transmitida também pela internet pelo www.camarafrutal.mg.gov.br – clicando em ‘Ao Vivo’. Vale a pena conferir o trabalho dos vereadores de Frutal.

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O IDC realiza em Uberlândia no dia 27 de novembro mais uma de suas audiências públicas, tal qual a que ocorreu em Frutal recentemente. O advogado Arnaldo Silva Jr. estará presente na audiência para discutir as políticas públicas para aquela cidade e região.

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Para quem acha que mobilização para evitar destruição de prédios históricos é perda de tempo e que quem defende o ISPA está atrasando o progresso de Frutal, veja esse caso:

A professora Aline Mora, 34, conta que, até o ano passado, não sabia muito bem como funcionava a Câmara Municipal. Hoje ela conhece os vereadores por nome e partido, defende as mobilizações populares, deu entrevistas para jornais estrangeiros e explica aos alunos a importância de participar da política da cidade.

A virada veio com sua atuação, juntamente com a de outros professores, pais e alunos, na campanha vitoriosa contra a derrubada da Escola Municipal Friedenreich, parte do complexo Maracanã, no Rio de Janeiro, onde ela dá aulas há dez anos. “Aprendi muito e peguei o gostinho de brigar pelo que acho justo”, afirma.

“Em 2009, veio a primeira ameaça de derrubar a escola, que atende 300 alunos de 5 a 10 anos. Os pais se mobilizaram, e a prefeitura voltou atrás. Em 2012, jornais publicaram que a escola seria demolida juntamente com os outros aparelhos [do complexo Maracanã] para a construção de um estacionamento ou uma quadra de aquecimento para a Copa do Mundo.

Não houve comunicado oficial. Não aceitamos, mas também não sabíamos o que fazer. Muita criança chorou. Uma mãe entrou em contato com o Meu Rio e foi lançada a campanha para evitar a demolição. O apoio deles foi essencial, mostraram o que devia ser feito.

Conseguimos 20 mil assinaturas numa petição. Depois, em outubro, foi marcada uma audiência pública. O Meu Rio explicou como funcionava, levamos 200 pessoas para participar, mas fomos ignorados.

Passamos a ir todas as terças e quintas à Câmara, com um aluno do lado, para falar com cada vereador, pedindo a aprovação do projeto de tombamento da escola. Nunca tínhamos entrado lá. A primeira votação passou, foi uma choradeira geral, mas uma emenda tirou o tema de pauta, e a Câmara entrou em recesso. Tivemos de aguardar.

Fizemos passeatas, foi uma mobilização muito grande. A prefeitura se assustou e recuou. Fomos vitoriosos, mas a campanha não acabou, queremos o tombamento federal.”

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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