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Ocorrências / Prédios históricos

Final de semana marcado por afogamento no Lago e Sol. Uma pena. E fica o reforço do alerta para tomar cuidado com o Rio Grande sempre que se aventurar a entrar em suas águas. Elas são traiçoeiras.

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Também tivemos assalto a uma “chacrinha” na cidade e um distribuidor de bebidas, colocando final ao período de calmaria no que tange a assaltos.

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Some-se a isso a um estupro no Garimpo do Bandeira e uma tentativa de homicídio no Progresso.

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Há quem defenda que o prédio do ISPA deva ser preservado apenas “na nossa memória” por meio de fotos, considerando o local um “casarão” abandonado. Mais que isso, comparou Frutal a S.J. Rio Preto no que diz respeito a patrimônios históricos, dizendo que um condomínio de luxo naquele local vai trazer o desenvolvimento para a cidade… Enfim, pontos de vista merecem ser respeitados, mas não concordo com essa tese. E alertado pelo meu irmão Sérgio Portari, lembrei de um caso muito parecido em São José do Rio Preto, quando Beto Carrero tentou destruir o prédio da Swift para fazer um parque de diversões… sabe o resultado? Confira nesse trecho de reportagem do jornal Diário da Região:

” Tombado pelo patrimônio histórico, o local que é um dos cartões postais de Rio Preto também é marcado por um episódio curioso. Na gestão de Liberato Caboclo (1997/2000) houve a tentativa de transformar a Swift num parque de diversões. O projeto do empresário Beto Carrero, apesar de ter sido aprovado na Câmara Municipal, não saiu do papel. A área chegou a ter autorização do Legislativo para ser doada ao empreendedor. Beto Carrero voltou atrás na intenção de instalar seu parque na Swift após enfrentar resistência da própria comunidade. Finalmente, em 10 de fevereiro de 2004, é oficializada no local a Universidade Livre das Artes (ULA), que oferece cursos de vídeo, dança contemporânea, artes cênicas e plásticas. A ULA é uma parceria entre a Prefeitura de Rio Preto, por meio das secretarias municipais de Cultura e a de Educação, com a Faperp (Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de Rio Preto). O desafio que se apresenta neste início de século 21 é a total recuperação da Swfit, ameaçada pelo descaso de décadas.”

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Fora isso, aquela cidade tem como prédios tombados pelo patrimônio histórico o Palácio das Águas, o Mercado Municipal, a sede do Tiro de Guerra e o túmulo de um arquiteto que ajudou a projetar parte da cidade. Enfim, S.J.Rio Preto também preserva sua memória. E a população também defende os prédios históricos. Agora… em Frutal? Melhor ficarmos com as fotos, assim como o casarão dos Marcondes, ou a antiga rodoviária, que quando foi desativada foi transformada na sede da Biblioteca Municipal para depois ser destruída e dar lugar a uma “concha acústica” que hoje não serve para muita coisa na cidade. Enfim… pontos de vista. O meu continua firme e forte: construa-se os condomínios de luxo no entorno do ISPA. Há terreno de sobra. E preservemos o pouco que resta da história dessa cidade.

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Graças a Deus esse não é um “movimento isolado” como gostam de pregar por aí. O Ministério Público está na parada com o competente trabalho do promotor Renato Teixeira. Se fossem gritos ao vento, não existiria uma ação judicial para questionar a história. Ação essa, diga-se de passagem, impetrada antes mesmo da história ganhar corpo na cidade.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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