Fala, Portari!

Onda pra lá, onda pra cá. A grande verdade dos últimos 4 meses é que todos nós estamos cansados e perdidos de tanta coisa que vem acontecendo relacionado aos programas de combate à COVID-19. E não digo em Frutal, mas digo no Estado e no Brasil. Um país que teve três meses para pensar o que fazer se demonstra tão perdido quanto aqueles que deram de cara com os problemas do vírus tão logo ele saiu do território chinês para outros cantos.

Essa nova classificação do Minas Consciente que passa a valer de hoje, inverte toda uma lógica que já existia no programa anterior. Aliás, se me permitem um parênteses, eu queria entender quem foi o esperto que na classificação anterior inventou que “verde” fechava tudo e “vermelho” abria tudo. Muito mais palatável para a população se fosse como agora ficou, seguindo uma ordem já há muito conhecida dos semáforos de trânsito.

Com essa nova classificação – apesar dessa confusão instaurada nos últimos dias para compreendê-las – além de simplificar as coisas, permite entender melhor o que pode e o que não pode funcionar. Grande parte das dúvidas que recebo nas redes é simplesmente de pessoas que não leram as tabelas, seja por preguiça, seja por achar confuso. Apesar de extensa, a tabela mostra em detalhes o que pode e o que não pode funcionar. E, no site, todos os protocolos de segurança sanitária para cada setor.

Mas, de tudo isso, as discussões e dúvidas surgem principalmente pelo desencontro de informações: são decisões anunciadas sem explicar qual o sentido estrito delas. Por exemplo: expede-se um novo decreto, mas ninguém vem explicar exatamente a que ele se refere. E muitas vezes a letra fria da lei é incompreensível para quem não é acostumado a esse tipo de lei. Fora as interpretações que ficam em aberto, como, por exemplo, “esse artigo inclui os itens supra citados e infra referidos”….

Enfim, eu particularmente esperava que até maio já estivéssemos mais tranquilos em relação a tudo isso. Mas os encontros e desencontros sobre a pandemia só vai arrastando a situação. E o cansaço é inevitável. Só rezo a Deus que nos ilumine e nos dê força. Porque é o que nos resta até tudo isso passar!

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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