E a ExpoFrutal?

A pergunta que abre esse texto é recorrente nos últimos dias. Centenas de pessoas devem estar se fazendo esse mesmo questionamento, visto que nos dois últimos anos, a esta altura do campeonato, as credenciais já estavam a venda. E cá estamos, reta final de janeiro, e nem os shows foram divulgados ainda. E foi exatamente essa pergunta que fiz ontem, ao final da noite, ao encontrar o presidente do Sindicato, Nivaldo Pacheco, ao lado de um representante da Marcos Mioto Produções Artísticas: E a ExpoFrutal?

Diante da pergunta, ambos se entreolharam e deram risada. E ali iniciou-se uma conversa de aproximadamente 30 minutos. Mas, antes de relatar um pouco sobre ela, já vou “anunciar” o que ouvi de Pacheco: “Estamos programando a maior festa de todos os tempos!”. Ousado ouvir isso após o frutalense ter visto, nos dois últimos anos, um desfile dos grandes nomes da música sertaneja pelos palcos, de Wesley Safadão a Gusttavo Lima, passando por Marília Mendonça, Maiara e Maraísa, e por aí a fora.

É fato que a ExpoFrutal hoje é o principal evento de Frutal. E é fato que o Sindicato Rural merece todo o mérito por colocar a cara a tapa e fazer um evento que ultrapassa a cifra dos milhões. Acham pouco isso? Não, não é pouco! O que o Sindicato injeta na festa é proporcionalmente retornado para o município: o comércio vende mais, os hotéis lotam, restaurantes se movimentam, venda de bebidas vai às alturas, e o frutalense se diverte. O mais importante disso tudo: sem um centavo sequer do poder público.

Opa? Como assim? Isso mesmo. Se por um lado há quem goste de reclamar dos preços, por outro, não visualiza o quão caro é manter essa estrutura. E para isso é preciso dos parceiros comerciais, das barracas, dos patrocinadores e tudo mais. Não, amigos, sei que não é fácil fazer uma festa deste tamanho. Não é como um churrasquinho de domingo na casa da sogra. É um dos maiores eventos do interior de Minas Gerais.

Nesse sentido, Nivaldo Pacheco destacou durante a conversa que, ou faz realmente um evento grande, a altura do que as pessoas esperam, ou então é melhor nem se arriscar. E ouvir isso é muito bom, mesmo para aqueles que não são fãs da festa. A cidade carece de diversão, de eventos que praticamente paralisam o município e a região. E acho que a melhor contrapartida que podemos dar a quem se arrisca a trazer quatro, cinco shows de renome nacional, é lotar o Parque.

O que podemos depreender desses dois últimos anos é que a Expo atingiu um altíssimo nível não só nos shows, mas nos rodeios, praça de alimentação boate e opções para o frutalense. E, voltando à mesma pergunta do início deste texto, a resposta é: a ExpoFrutal está no “forno”. E nos próximos dias certamente teremos boas notícias. Vamos aguardar!

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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