Vereadores querem rescisão do contrato com o IBRAPP no Hospital Frei Gabriel

Indicação apresentada pelo vereador Bruno Augusto de Jesus Ferreira e acompanhada pelos vereadores Claudimar Basílio da Silva, Pedro do Nascimento, Edivalder Fernandes da Silva, Neivaldo de Paula Camargos, Josiel Nunes Rodrigues, Querino François de Oliveira Vasconcelos e Gleiva Ferreira de Mello apontou a necessidade de que seja rescindido com extrema urgência o contrato com o Instituto Brasileiro de Políticas Públicas-Ibrapp e que o hospital volte a ser administrado pela Secretaria Municipal de Saúde e pelas instituições de Frutal, como clubes de serviço e voluntários.

De acordo com o texto da indicação, foi a gestão anterior que iniciou o processo de terceirização do Hospital Municipal Frei Gabriel, mas o processo foi concluído pela administração atual, que, mesmo não sendo obrigada legalmente a dar continuidade a esse processo, resolveu entregar o hospital para o Instituto. A proposição aponta descaso e má gestão do hospital, com desperdício de dinheiro público, já que a Prefeitura repassa mensalmente mais de um milhão de reais para que o Ibrapp, que administra o hospital e retira seu lucro deste valor.

Os vereadores autores desta indicação apontam que, diante desta situação, seria mais viável que a Prefeitura use esse dinheiro integralmente na gestão do hospital, sem precisar pagar nada por isso. O vereador Bruno apontou, na defesa da proposta, que em Frutal há pessoas capacitadas para administrar o hospital, sem precisar contratar uma empresa para isso ou terceirizar o serviço. O texto ainda cita que o instituto tem destruído o hospital e prejudicado pessoas, por conta da prestação de um serviço de péssima qualidade.

Os argumentos apontados nesta indicação sugerem que a chefe do Executivo tenha pulso firme e reassuma a administração do hospital em respeito às muitas pessoas que necessitam daquele órgão, mas que têm passado verdadeiras humilhações, dificuldades e descaso, tudo em razão da irresponsabilidade do Ibrapp, para que o município não desperdice recursos públicos. Outra argumentação é que o órgão que administra o hospital não pode reivindicar nenhum tipo de multa da Prefeitura por conta desta rescisão e, caso haja essa intenção, o assunto pode ser levado ao Poder Judiciário, já que o Ibrapp promoveu absurdos na administração do hospital, o que garante ao município o direito ao rompimento imediato desse contrato.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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