Acusado de abusar da enteada se apresenta à Polícia e não fica preso

Direto do Inoticia:

O homem de 28 anos suspeito de ter estuprado a enteada, de 14, em Itapagipe, se apresentou ao delegado da cidade no final da manhã de ontem (30/01). Acompanhado do advogado Ésio Trindade, ele prestou depoimento e foi liberado. Como não foi preso em flagrante, aguardará a conclusão do inquérito em liberdade.

O suposto estupro aconteceu por volta das 23 horas do sábado, dia 27. A vítima alega que o padrasto chegou bêbado em casa, a agarrou, arrancou sua roupa e a arrastou para o banheiro, onde aconteceu o ato sexual. Ele também a teria enforcado e ameaçado “acabar com a vida dela”.

O suspeito e a mãe da vítima, que trabalha até a meia-noite, estavam juntos há quase 10 anos e nunca havia ocorrido caso suspeito de abuso dele com a enteada.Os dois têm dois filhos, um menino de 8 anos e uma menina de 7.

Antes de violentar a enteada, o homem teria trancado os dois filhos dele em um quarto da casa. Segundo afirmou uma parente da vítima, as crianças teriam ouvido a irmã pedir para o padrasto parar e que estava “doendo” e “machucando”. Depois de tudo, ele deitou no chão da sala e adormeceu.

Quando, a mãe chegou do serviço e tomou ciência dos fatos, brigou com o amásio, que fugiu e não foi mais localizado, apesar da repercussão que o caso teve nas redes sociais.

O advogado do suspeito, porém, em entrevista à imprensa, nega que seu cliente tenha usado de violência ou coação, mas admite a prática sexual. Alega que houve consentimento da vítima e que os acontecimentos foram diferentes dos repercutidos nas redes sociais. “Houve muito barulho, mas os fatos não ocorreram da forma alardeada”, afirma. “Essa questão de suposta violência física, além do ato sexual, não houve.”

“Ele é um homem que cuidava bem da família, inclusive da vítima, e que errou. Errou porque estava embriagado e não pensou nas consequências do ato que se dispôs a praticar com a adolescente”, disse ele.

Um exame ginecológico atestou lesão no hímen da adolescente. Ela deve ser encaminhada para acompanhamento psicológico.

Quanto ao suspeito, o advogado afirma que ele está recolhido em um local do qual a autoridade policial tem conhecimento.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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