Mesmo pagando 22 vereadores nos últimos 6 meses, Câmara economiza mais recursos que gestão anterior
Responsabilidade com os gastos públicos. Assim podemos definir a atuação do vereador Querino François de Oliveira Vasconcelos na presidência da Câmara Municipal de Frutal. Apesar de estar à frente deum dos períodos mais turbulentos da história do Poder Legislativo, onde durante seis meses arcou com o pagamento de 22 salários de vereadores – somando os 15 vereadores que estavam em exercício mais os sete afastados por força judicial – os relatórios financeiros apontam para uma economia de recursos há muito tempo não vista na Câmara.
Dados analíticos apontam que até 30 de setembro havia R$ 1.089.060,92 em caixa. Numa simples comparação, no mesmo mês em 2016 havia R$ 255.890,59 mil nas contas bancárias do Legislativo, mesmo com a antiga presidência arcando apenas com os 15 salários mensais dos vereadores. E qual é o segredo disso? Otimização e racionalização.
Para se ter uma ideia, desde que assumiu a presidência a palavra deordem foi a de contingenciamento de gastos. Logo de início o salário do procurador jurídico foi reduzido de R$12 mil para R$8 mil mensais. Além disso um cargo de assessor que tinha salário de R$6 mil foi extinto. Só aí foram R$10 mil a menos de despesas por mês. Fora isso, não foram realizados contratos com assessoria jurídica externa (o que sempre consumiu volumes altos de recursos) e licitações foram realizadas com toda transparência, permitindo o máximo de empresas participando dos pregões para garantir sempre o preço mais baixo nas compras.
Mesmo nesse cenário de corte de gastos, a presidência da Casa ainda fez investimentos de R$70 mil para aquisição de novos materiais para o setorde Comunicação, o que não acontecia há 10 anos. Novos computadores, câmeras e outros acessórios permitiram melhor condições de trabalho para atender às demandas do Legislativo.
A Câmara ainda auxiliou o município com R$120 mil para a construção do sub-destacamento de Polícia Militar em Aparecida de Minas. Para isso, a presidência abriu mão de parte dos repasses mensais que recebe do Executivo para que a verba pudesse ser aplicada diretamente na obra, beneficiando diretamente o distrito.
O contingenciamento nos gastos promovido pelo presidente Querino François, com apoio do Diretor Geral, Danilo Alves, não resultou em diminuição ou queda no atendimento ao público e ao município de Frutal. Pelo contrário: mesmo com a estrutura mais enxuta os servidores da Casa têm realizado serviços com a mesma qualidade e eficiência necessários para o bom andamento dos trabalhos dos vereadores e atendimento da população frutalense.
E a principal mensagem que fica da atual gestão é a de que é possível manter o bom funcionamento do Poder Legislativo sem abusar dos gastos, permitindo assim um exemplo de boa aplicação do dinheiro público como não se via há décadas em Frutal.