Jornada da APAC Frutal chega ao fim com um saldo bastante positivo

A III Jornada da APAC de Frutal que iniciou na quinta-feira (28) foi encerrada no domingo (1º) com um saldo bastante positivo. A avaliação é dos organizadores, voluntários, equipe, recuperandos e convidados. Foram quatros dias de meditações e palestras voltadas para a espiritualidade e valorização humana. O tema deste ano foi “Quem faz o bem, nunca sabe o bem que faz”.

Na quinta-feira (28), a abertura oficial do evento e a formação dos grupos de recuperandos foram feitas por Rinaldo Guimarães, gerente de relações institucionais da Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados – FBAC que esse ano enviou cinco palestrantes. Ele disse que ficou impressionado com a organização e o envolvimento de todos na jornada. À noite, o promotor de justiça da Comarca Renato Teixeira falou sobre o sentido da vida, a importância e o legado que cada recuperando vai deixar na instituição para o momento de reflexão e transformação da própria vida.

Na sexta-feira (29), o inspetor de metodologia da FBAC, Wellington Silva, emocionou a todos com o seu testemunho de vida como ex-recuperando que soube dar a volta por cima. Para ele, a Jornada é um sinal de Deus no trabalho de recuperação e transformação dos recuperandos. Há 45 anos na APAC, Ubirajara Rabello (Bira), que também é inspetor de metodologia, afirmou que o evento é o ápice do método aplicado pela APAC e o momento dos recuperandos se encontrarem interiormente. “Foi um encontro grandioso e valioso para todos”, elogiou.

O gerente de metodologia Roberto de Carvalho (Beto) definiu a Jornada como “um momento espiritual muito forte em que foi possível ajudar o recuperando a refletir sobre suas falhas e ajudá-lo a escrever uma nova história. Vimos o empenho da equipe que aplicou fielmente o método”. O sentimento de alegria e gratidão também tomou conta do palestrante que cuida da Comunicação da FBAC, Wellington Alves. Coube a ele trabalhar um dos momentos mais esperados e emocionantes da Jornada, o perdão por parte dos recuperandos, numa cerimônia que aconteceu na noite de sábado (30) e que culminou com o abraço da paz.

Pela primeira vez na Jornada, na manhã de domingo (1º), o padre Gustavo Cortês celebrou a missa de encerramento da Jornada.  Para ele, “celebrar a eucaristia na APAC é louvar um Deus que considera justo, humanizado, igualitário e que valoriza o ser humano como ele é na sua dignidade. É um momento de gratidão e de aprendizado, é uma jornada de libertação”, definiu o líder religioso. O presidente da instituição Célio Garcia disse que o momento era de felicidade e agradecimento pelo objetivo alcançado. “Foram quatro dias intenso de muito esforço, dedicação, mas Deus sempre nos ampara e nos inspira”, afirmou.

 

De acordo com a diretora Paula Queiroz, foram dois meses de preparação para os quatro dias de Jornada e mais de 300 pessoas envolvidas entre colaboradores, voluntários e recuperandos. Ela também reconheceu o esforço dos membros da FBAC sem a qual segundo Paula não seria possível alcançar o sucesso do encontro. “Sinto-me muito grata a Deus e principalmente por perceber que os recuperandos na sua maioria deixaram que as mensagens tocassem os seus corações”, disse a diretora ao acrescentar que o mais importante de tudo é saber que o objetivo baseado no princípio de que “não basta deixar de fazer o mal, é preciso praticar o bem”, foi alcançado.

(Zilma de Oliveira – Assessora de Imprensa APAC Frutal)

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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