Evento no dia 4 discutirá o plano de recursos hídricos do rio Grande

No dia 4 de agosto está programada a realização de um seminário regional para discutir o Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Grande (PIRH-Rio Grande). No evento serão apresentados os resultados do estudo que está sendo feito para a bacia, uma das mais importantes do país.

O seminário regional será realizado em Uberaba, no Sindicato dos Produtores Rurais. A Agência Nacional de Águas (ANA), por meio da Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos, está elaborando, em parceria com o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande, o Plano Integrado de Recursos Hídricos – PIRH-Rio Grande. Para os organizadores do evento, a participação pública é tida como essencial na elaboração e validação do PIRH-Rio Grande. Para participar da elaboração desse plano foi criada uma equipe de mobilização.

Entre os principais conflitos identificados no diagnóstico podem ser citados: a degradação da qualidade da água, provocada pelas atividades industriais, minerárias, pelo lançamento de esgoto e mau uso do solo; erosão acentuada em toda a bacia; riscos de inundação; manejo inadequado do solo; escassez de pontos de monitoramento, e perdas no abastecimento de água em quase toda a extensão da bacia hidrográfica.

O prognóstico do PIRH-Rio Grande estimou quatro cenários para o uso das águas na bacia hidrográfica, a partir de critérios como o balanço hídrico, a identificação de áreas de conflito atuais e de potenciais conflitos futuros. Com base nos cenários propostos, o plano de ações pretende alcançar e manter a sustentabilidade hídrica e socioambiental da bacia e a sustentabilidade operacional do plano a partir de três componentes estratégicos: Instrumento de Gestão de Recursos Hídricos; Conservação dos Recursos Hídricos, e Governança.

Os principais afluentes do rio Grande são os rios Sapucaí, Pardo, Turvo, Verde, Capivari, Sapucaí-Mirim e Mogi Guaçu, pela margem esquerda; e os rios Jacaré, Santana, Pouso Alegre, Uberaba, Verde (ou Feio) e o rio das Mortes, pela margem direita. 39,8% dos corpos hídricos superficiais da bacia estão sob domínio do Estado de São Paulo e 60,2% sob domínio do Estado de Minas Gerais.

Fonte: Jornal da Manhã

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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