FAMÍLIA ESTÁ CONVENCIDA DE QUE OSSADA ENCONTRADA É DE ‘ZELMO’

Via Inoticia: Parentes de Iozermo Pedro de Souza dizem estar convencidos de que a ossada encontrada no final da tarde de ontem (18) trata-se dos restos mortais dele. Zelmo, como era conhecido, desapareceu no dia 14 de fevereiro de 2014 junto com a professora Cleria Barcelos. Ele tinha 61 anos; ela 41.

Os dois moravam na região rural de Comendador Gomes. Nossa reportagem apurou hoje que, além dos documentos pessoais (carteira de habilitação e identidade) e de cartão de banco em nome de Iozermo, um cobertor também foi achado junto à ossada. Um dos filhos do homem desaparecido reconheceu o cobertor e afirmou a um conhecido que o pai adorava aquela coberta. “Eles só vão fazer exame para provar [que é ele]”, disse um amigo da família.

A suspeita de que o cadáver talvez pudesse ser da professora surgiu com a notícia divulgada pelo comandante da Polícia Militar de Comendador Gomes, de que uma calcinha também tivesse sido achada no local. A família porém garante que o que foi achado foram os restos de uma cueca, não uma calcinha.

A Polícia Científica, responsável pela identificação do sexo e da identidade da ossada ainda não divulgou nenhuma informação.

ENTENDA O CASO
Zelmo e Cleria estão desaparecidos desde 14 de fevereiro de 2014. Eles teriam um caso amoroso não declarado. Parentes dela o acusaram na época de tê-la sequestro. Na noite do desaparecimento, o proprietário de uma fazenda vizinha a de Zelmo acordou com o barulho dos cachorros, abriu a janela e viu um carro parado na rodovia, próximo à sua casa. Chamou a polícia, mas nada foi encontrado.

3 anos e 4 meses depois (ontem), um peão da fazenda encontrou uma ossada humana na mata que fica nas margens da rodovia BR 364, perto de onde o carro de Zelmo foi abandonado. Como os documentos dele estavam junto dos ossos, suspeitou-se que seria dele o cadáver. A suposta calcinha encontrada é que levantou a hipótese de a ossada ser dela.

Segundo descrição do sargento Gerson, comandante da Polícia Militar de C. Gomes, o esqueleto estava vestido com uma camisa amarela e com a parte de baixo desnuda. A (suposta) calcinha estava perto, assim como a carteira de habilitação, RG e cartão de banco em nome de Iozermo. Uma corda e um revólver calibre 22 estavam embaixo dos restos mortais.

Hoje nossa reportagem soube que um guarda-chuva e um cobertor de Zelmo também estavam no local.

A Polícia Civil recolheu todo o material para o IML de Frutal para análise. Uma irmã de Zelmo já teria fornecido material para o exame de DNA. O caso está sendo conduzido pelo delegado de Comendador Gomes.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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