PSD lança candidatos a prefeito e vice de Campo Florido durante convenção

Na tarde deste sábado (27), o Partido Social Democrático (PSD) realizou convenção para definir os candidatos a prefeito e vice de Campo Florido nas eleições do dia 2 de julho. A cidade terá que eleger novo chefe do Executivo, pois, em abril, Ronaldo Castro Bernardes (PR), eleito em2016, foi considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e teve o registro de candidatura cassado pela Justiça Eleitoral.

Na convenção foi oficializado que Renato Soares de Freitas (PSD), conhecido como Renatinho, será o candidato a prefeito e Anízio Cairo de Souza (PEN), o Cairo, será o candidato a vice.

A coligação “Por amor a Campo Florido” é encabeçada pelo PSD e tem participação do Partido Social Brasileiro (PSB), Solidariedade (SD), Partido Progressista (PP), Democratas (DEM), Partido Ecológico Nacional (PEN), Partido Humanista da Solidariedade (PHS) e Partido dos Trabalhadores (PT).

Novas eleições

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) marcou para o dia 2 de julho as eleições suplementares para prefeito e vice de Campo Florido, no Triângulo Mineiro. Por conta do indeferimento da candidatura de Ronaldo Castro Bernardes, desde abril o presidente da Câmara Municipal, Sebastião Arlindo Pereira (PSDC), ocupa o cargo de prefeito.

Até 29 de maio, os órgãos partidários poderão se reunir em convenções para deliberar sobre a escolha dos candidatos. Após a escolha em convenção, o candidato que será registrado – caso ocupe cargo gerador de inelegibilidade – deve afastar-se no prazo de 24 horas. No dia 1º de junho, às 19h, será encerrado o prazo para entrega dos pedidos de registros dos candidatos à Justiça Eleitoral. A partir do dia 2 de junho, os candidatos podem iniciar a propaganda eleitoral.

Contas rejeitadas e recurso

A mudança no governo ocorreu depois de o TSE ter indeferido o recurso apresentado pelo então prefeito, Ronaldo Castro Bernardes, e considerá-lo inelegível por causa de contas municipais rejeitadas entre os anos de 2003 e 2004, quando também era chefe do Executivo.

Na ocasião, as contas do mandato de Ronaldo foram rejeitadas, tendo o Legislativo acolhido parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) e editado os decretos legislativos. Mas em agosto do ano passado, antes das eleições municipais, a Câmara suspendeu os efeitos dos decretos que rejeitavam as contas sem apresentar motivo razoável, senão, motivação política.

Ao G1, Ronaldo informou que os advogados de defesa tentaram recorrer junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), porém o ministro relator, Gilmar Mendes, manteve a cassação com direito de apresentação de recurso.

“O prazo para protocolar o recurso era até o último dia 24, nós protocolamos corretamente. Esse recurso foi mandado para Belo Horizonte e o desembargador remeteu para a Zona Eleitoral de Uberaba, alegando não ser ato dele. Mas não entendemos porque nosso recurso não foi avaliado e a juíza local despachou para Campo Florido a cassação”, explicou.

Fonte: G1/Triângulo

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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