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Ao amigo Celso Brito

Não se faz história sem passado. A afirmação anterior, por mais óbvia que possa parecer, foi escolhida para iniciar esse texto justamente pela temática que abordarei na coluna dessa semana: o ex-prefeito Celso Brito. Conheço Celso “desde que eu me entendo por gente”. Sempre fui ligado nos acontecimentos de Frutal desde a mais tenra idade, fruto, obviamente, de acompanhar meu pai Sérgio Portari em seu trabalho frente ao jornal e também sua atuação política.
Mas passei a conhecer melhor a figura de Celso Brito há três meses, quando cheguei para compor novamente a equipe do Jornal Pontal como editor desse semanário. E desde então nosso contato se estreitou. E toda tarde, quando ele dá aquela passada básica pela redação, conversamos por algum tempo sobre algum assunto do momento e, com muita freqüência, sobre a história de Frutal. E é a partir daqui que retomo a primeira frase dessa coluna.
Se hoje o município encontra-se numa situação até mesmo confortável economicamente falando, com uma população bem maior do que era há 30 anos e com uma série de oportunidades se desdobrando para quem quer viver e aproveitar o ‘boom’ do desenvolvimento, isso também se deve ao que foi construído lá atrás, com os ex-prefeitos do município. Cada um, a seu modo, colocou um tijolo na história da cidade, seja ao abrir um bairro, ao providenciar um asfalto ou nos contatos políticos que tinham àquela época.
Muito dessa história os leitores estão acompanhando há meses pelas colunas escritos por Celso no jornal, essa aqui, do lado esquerdo, da qual tenho a honra de dividir o espaço. E a cada episódio, a história da cidade é resgatada sob a ótica de quem a viveu, o que torna esses documentos de grande valia para toda a comunidade e também para os professores da Universidade que se desdobram em resgatar o passado de Frutal.
Confesso que fiquei surpreso quando, há poucos dias, Celso me confidenciou que está prestes a fazer 80 anos. Mas a vitalidade que esbanja, seja nas animadas conversas na redação ou dirigindo pelas rodovias, contradizem o que a idade biológica registra. E isso é muito bom! Porque temos a oportunidade de, a cada dia, reviver a história de Frutal para entender de onde viemos e como chegamos até aqui.
Um grande abraço a todos!

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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