Processo de 1997 de mau uso do dinheiro público em Frutal é extinto pela demora no julgamento do caso

VistaAerea_FrutalProcesso que envolvia a Fundação Leda Campos Borges, criada na gestão do ex-prefeito Zanto e que era apontada pelo Ministério Público como uma forma de usar irregularmente o dinheiro público, foi extinto na tarde de ontem por ter prescrito, já que há 19 anos tramita na primeira instância. O processo foi iniciado em 1997 e na tarde de ontem a defesa de Zanto e demais envolvidos apontou que, dada a demora para a audiência, não era possível mais julgar esse caso por se tratar de coisa prescrita. O argumento foi acatado pelo juiz Gustavo Moreira que extinguiu o processo.

O processo envolvia, além da Fundação, uma Associação Cultural e uma Rádio Comunitária. A acusação dera de mau uso do dinheiro público envolvendo as entidades. Na opinião do advogado Renato Furtado, mesmo que o processo não tivesse sido extinto, ele não enxergava nas provas levantadas nenhum tipo de problema no uso do dinheiro público e estava convicto da inocência dos réus que envolve, além de Zanto, sua esposa, Maria Cecília Marchi Borges e mais três pessoas que eram secretárias municipais na época.

A informação foi divulgada pelo programa Raio-X, da 102FM e, como o caso foi prescrito, é como se ele nunca tivesse existido. A causa da prescrição se deu exatamente pela longa demora para se chegar a uma audiência de instrução e julgamento.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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