Advogado Renato Furtado destaca necessidade de criar APAC feminina em Frutal

renatoadvO advogado criminalista Dr. Renato Furtado e a diretora da APAC – Associação de Proteção e Apoio aos Condenados –  Paula  Queiroz , estiveram na manhã dessa sexta-feira (12) na Rádio 97 FM, quando falaram sobre as atividades da associação em Frutal. Eles destacaram ainda as atividades feitas pelos recuperandos em diversos setores da sociedade.

Para a diretora, inicialmente, a instituição começou ouvindo a demanda da APAE, e consultados, eles, os condenados, aceitaram estar trabalhando na instituição. Lembrando que a cada três dias trabalhados, um dia é diminuído em sua pena. “E a partir daí, surgiram outras necessidades, de outras instituições, que também nos procuraram para realizar essa mesma atividade”.

Para o advogado, que é parceiro de longa data da instituição, o método implantado pela instituição na assistência aos condenados é, hoje, a melhor forma encontrada para trabalhar a recuperação do indivíduo.

Renato Furtado destacou a atitude da diretoria da entidade em disponibilizar os internos da APAC para trabalhos em outras instituições, como por exemplo, a construção do muro de proteção da APAE da cidade que tem sido, nos últimos meses, alvo constante de bandidos.

“É de extraordinário valor essa atitude da diretoria da APAC em disponibilizar os recuperandos para melhorar certos setores públicos da nossa comunidade. Isso faz com que as pessoas mudem seu olhar sobre aquela pessoa que está cumprindo pena. Por que, ao ver eles, contribuindo, pintando uma Delegacia, construindo um muro (APAE) ou qualquer coisa que o valha, vão perceber que são seres humanos que falharam, como todos nós, mas que estão aptos, prontos, para somarem com a comunidade ”.

O advogado Renato Furtado tem destacado ao longo dos anos, desde a fundação da APAC em Frutal, a importância de ser, também, criado a APAC Feminina. “Temos vários sonhos com essa entidade, mas faltam recursos. Assim como faltam recursos para a instalação da APAC feminina. Hoje, os presos masculinos, tem a condição de poder ir para APAC. E as femininas, que não são poucas, são mais de 30, tem que cumprir o regime inteiro naquele inferno”.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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