Ladrões furtam filhotes de cães avaliados em R$14 mil
Direto do Diário da Região: A Polícia Civil de Rio Preto vai investigar o furto de quatro filhotes de cachorro da raça american bully. O crime ocorreu em uma chácara no Jardim Nunes, no sábado, dia 4. O dono dos filhotes registrou um boletim de ocorrência na segunda-feira, dia 5. O preço mínimo pago por um filhote de american bully é de R$ 3.5 mil, podendo chegar até R$ 6 mil.
Um vizinho da chácara viu um veículo Volkswagen Gol, de cor chumbo, rondando o local no final da tarde e avisou o dono. Ao chegar na chácara, o criador Adriano Cesar Pais, 44 anos, conta que viu o carro suspeito. “Vi um carro parado, mas como estava tudo escuro e ali nas proximidades tem muito usuário de drogas nem fiquei olhando muito para não criar problemas”.
O ladrão rompeu o alambrado e conseguiu pegar quatro dos nove filhotes, sendo dois machos e duas fêmeas. Ele deixou os outros filhotes para trás ao ser surpreendido pelo criador. “Os filhotes estavam em uma baia e ele só não levou todos porque cheguei. Deixou cinco ali por perto.”
Os filhotes têm 120 dias de vida e são filhos do cruzamento de Stochy, de 4 anos e de Zanzy, de 5 anos. Vacinados e vermifugados, os cachorrinhos estavam prontos para serem vendidos. “Eu ia anunciar essa semana”, disse Adriano.
Ele trabalha há 10 anos como criador de cães e nunca tinha passado por uma situação como essa.
Na hora de comprar um filhote é difícil saber se ele é ou não furtado. No entanto, há indícios que devem ser levados em consideração, como a falta de pedigree ou o preço comercializado abaixo do mercado. “Fica o alerta para que as pessoas não façam aquisição de animais baixo do preço. Quem vai comprar, quem entende sabe o valor médio de um animal. Se ele custa R$ 3 mil e é oferecido por R$ 500 desconfie porque certamente é ilícito”, afirmou o capitão Rafael Henrique Helena, relações públicas do CPI-5 (Comando de Policiamento do Interior).
Para evitar esse tipo de crime, a Polícia Militar orienta que o proprietário invista na segurança residencial, com a implantação de cerca elétrica, sistema de monitoramento de câmeras e alarme. “É um tipo de crime de fim específico, já que se trata de animais de raça e que tem alto valor econômico, deve ter gente comprando aqui ou na região. Para se assegurar o proprietário deve aumentar a segurança residencial como um todo e evitar deixar esses animais expostos na parte visível dos imóveis.”
