Advogado acredita em reviravolta no caso Maria Fernanda
O caso da pequena Maria Fernanda Camargo, de 5 anos, que morreu queimada em ritual religioso no dia 24 de março em residência de seus avós, pode ter uma reviravolta: é o que acredita Ricardo Rocha, o advogado de defesa de um dos suspeitos pela morte da criança, que é guia espiritual umbandista.
O cliente dele, que está preso em presídio de Frutal, é apontado pela Polícia Civil (PC) como quem teria jogado no corpo da criança álcool com ervas e aproximado a vela acesa. Ele foi indiciado, juntamente do auxiliar dele, além da mãe, tia e avós maternos da vítima, por homicídio com dolo eventual.
“Ele não sabia que tinha álcool no frasco. Ele achou que fosse água com ervas. No momento que benzeu a menina, em um ritual de cura, ele estava incorporado e disse que não lembra quem lhe passou o líquido, mas sabemos que o mesmo foi preparado pela avó da menina”, afirma o advogado.
“Eu acredito que vai acontecer uma reviravolta nesse caso”, considerou Ricardo Rocha, que aguarda a Justiça de Frutal marcar a data da audiência de seu cliente, no fórum da comarca do município. Acredito que em setembro deva acontecer a audiência”, adiantou.
Reportagem: Renato Manfrim / O Estado de Minas