Conferência debate saúde mental e propostas de melhoria no atendimento psicossocial
A Secretaria Municipal de Saúde realizou na semana passada, no plenário da Câmara Municipal, a 3ª Conferência Municipal de Saúde Mental que este ano debateu o tema: A política da Saúde Mental como direito pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS.
A palestra magna foi feita pelo consultor em direitos humanos, Domiciano Siqueira que falou sobre o cuidado dos profissionais para com as pessoas com transtornos mentais, a necessidade do afeto, do profissional estar sempre aberto para escutar e o paciente verbalizar suas dificuldades e desejos. Já a mestra em Serviço Social, Alessandra Teixeira da Cunha Silva abordou a política de humanização no SUS e a psicóloga Sarah Brinck falou da questão envolvendo as pessoas privadas de liberdade e de como o trabalho é desenvolvido.
Conforme explica a secretária de Saúde, Patrícia Xavier, a Conferência é realizada a cada dois anos com o objetivo de debater propostas de melhoria no atendimento à saúde mental através dos eixos temáticos a serem levados para novas discussões em níveis estadual e nacional. “Foram também definidos os representantes locais chamados de delegados que irão defender as propostas a serem apresentadas na Conferência Estadual a ser realizada em maio na capital mineira. Já no caso de aprovação na Conferência Nacional que acontecerá ainda este ano em Brasília, as propostas podem se tornar política de saúde pública”, informa.
Para a coordenadora da Saúde mental, Alzimara Belo, a Conferência veio ao encontro do pensamento do município que é contemplar cada vez mais a liberdade em cuidado, o não às internações psiquiátricas, avançando no cuidado para com as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, dentro e fora dos Caps e junto à sociedade. “A atenção psicossocial vem avançando a cada dia porque o prefeito Bruno Augusto e a secretária Patrícia Xavier entendem a importância que a saúde mental tem junto aos nossos pacientes como ferramenta de amparo através de um atendimento de qualidade”, reconhece.
