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Prefeitura responde a vereadores sobre contrato com a Quebec

A prefeitura respondeu aos vereadores de Frutal quanta custa o lixo por mês: se todos os serviços discriminados no contrato fossem cumpridos na íntegra, custaria cerca de R$500 mil a serem pagos à Quebec. Os serviços discriminados são: coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares, comerciais e industriais inertes; varrição manual; varrição manual de praças; roçagem mecanizada; pintura de guias; capinação e raspagem manual; equipe padrão; varrição mecanizada; coleta seletiva e limpeza de feira.

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No longo ofício de resposta, a prefeitura lembra aos vereadores que foi obrigada a demitir funcionários em razão da anulação do concurso público realizado pela ex-prefeita Ciça, e ainda destaca que em seus levantamentos, ficou mais barato terceirizar a coleta de lixo do que bancar o serviço como era feito antigamente.

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A prefeitura ainda explica que os caminhões antigos de lixo fazem hoje a coleta em Aparecida de Minas e transporta o lixo para Frutal para desativar o lixão do distrito.

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Dados interessantes: a Quebec recebe para o recolhimento de 692 toneladas de lixo por mês, sendo cerca R$113 mil mensais dispendidos para essa finalidade, o que dá um preço unitário de 163,18 por tonelada de lixo recolhida.

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O contrato afirma que a empresa deveria fazer a varrição manual de 3.952 quilômetros de sarjeta. Em outro item, é estabelecida a varrição mecanizada de 384 quilômetros de sarjeta. Mas como o pagamento da varrição de ruas é feito de acordo com a metragem do serviço executada e verificada por um fiscal, os valores pagos são bem abaixo dos R$174 mil previstos no contrato, conforme afirma o ofício da prefeitura. Isso explica o porquê faz 4 anos que não passa um gari sequer aqui no alto do Progresso.

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Para limpar a Feira Livre, é pago R$2.059,21 mensais, ou seja, cerca de R$500 por domingo de feira.

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O ofício que pediu explicações sobre o contrato foi assinado pelos vereadores Josimar, Carlos Roberto, Romeo Menezes, Lúcio Afonso, Bruno Augusto, Ricardo MAzzarope, Maíza Signorelli, Sgt. Marcelo e Nei Vicentino.

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Dias atrás, dando uma olhada nos balancetes da prefeitura, observei pagamentos em torno de R$200 mil mensais à Quebec, o que possivelmente seja uma média paga que pode ser considerada razoável dentro do contexto.

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Enfim, se é caro ou barato, confesso que não tenho uma média para saber. Mas os valores apresentados são esses. Fica aí o julgamento dos números para os internautas.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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