Saldo de 2012
O ano chegou ao fim e com ele chegam as avaliações de como o ano decorreu. Sim, não sou diferente de ninguém e também me peguei fazendo meu saldo entre erros e acertos e cheguei à conclusão que 2012 foi um ano extremamente positivo para mim, por várias razões.
A primeira delas é que este ano me permitiu mostrar que sou homem de palavra, não volto atrás nos compromissos que faço e os honro até o final, custe o que custar. Também foi nesse ano que pude sentir o meu verdadeiro valor profissional e, mais que isso, ter a oportunidade de mostrar o meu trabalho das mais variadas formas, da academia – com apresentação em congressos internacionais e de alta relevância nacional – à minha atuação no mercado de trabalho, especialmente durante o período que antecedeu e em que decorreram as eleições.
Foi um ano que me mostrou muitas máscaras caindo. E fez com que eu deixasse de admirar algumas pessoas, mas, ao mesmo tempo, me revelou que às vezes a mão amiga, a palavra de ajuda, o carinho que você precisa surge de onde menos se espera.
Esse ano também me afastou muitos falsos amigos, daqueles que a gente considerava amigo mas vê que na verdade o sentimento não era recíproco. Mas 2012 me brindou com novas amizades e fortalecimento de laços de amizade com pessoas com quem muitas vezes meu relacionamento se limitava a um “oi” e “tchau” e, hoje, partilham muito das minhas conversas, reflexões e pensamentos. Enfim, ajudou a separar o joio disfarçado de trigo em minha vida.
Vi muitas coisas acontecerem em 2012 que até eu mesmo duvidava. E senti que, a cada passo dado na cidade, o povo reagia. E que nem sempre aquilo que parece ser a vontade do povo é respeitado, da mesma forma que nem tudo que é numericamente comprovado é emocionalmente aceito. E descobri também que é melhor dormir com a cabeça tranquila do que aceitar aquilo que tentam te empurrar goela abaixo.
Tive a oportunidade, por intermédio da UFMG, CNPQ e com apoio total e irrestrito do Dr. Ronaldo Wilson e da UEMG, de passar um estágio doutoral junto à Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Lá, além de estudar muito, conquistei amizades sinceras e aprendi muito da cultura do Sul do país, voltando de lá com aquele gosto de “quero mais” eterno em minha alma.
Não posso deixar de citar, ainda, que em 2012 tive a oportunidade de trabalhar exclusivamente na Universidade, o que me rendeu a publicação de 2 capítulos em livros, 1 artigo em revista científica, além de coordenar uma mesa de debates num congresso da Região Sudeste, apresentar minha pesquisa em 2 eventos internacionais e outros 2 nacionais. E, o melhor de tudo, ver que minha pesquisa passou a ser citada por outros pesquisadores, o que dá maior grau de satisfação ainda por saber que o caminho trilhado está sendo o correto.
E não vou adentrar aqui nas conquistas pessoais, no âmbito familiar, porque, nessas, preservo meu direito de me manter na privacidade.
Mas, de tudo isso, só posso finalizar esse balanço com uma consideração: saio de 2012 muito maior do que entrei. Mais preparado, mais maduro e, principalmente, pronto para enfrentar 2013. Por isso, só tenho que agradecer 2012 por tudo que me proporcionou de bom e de ruim. Porque o que veio de ruim foi tão pouco, tão ínfimo, que nem vale a pena perder tempo falando disso.
