A máquina do tempo chega amanhã: 2015 visto sob a ótica de 1985


Os amantes de cinema, ou melhor, de filmes de ficção científica, estarão em festa amanhã. Exatamente às 16h29 de 21 de outubro de 2015 um adolescente de 1985 desembarcará em Hill Valley a bordo de um De Lorean voador. Lá ele testará jaquetas que se secam sozinha, cadarços autoajustáveis e ainda deslizará em um skate voador pelas ruas da cidade norte-americana. De quebra, vai se ver no futuro, evitar a prisão de seu filho e ver a evolução do cinema 3d entre outras quinquilharias que “temos” em 2015.

Esse é o cenário encontrado pelo personagem Marty McFly, protagonista da trilogia “De Volta Para o Futuro”, blockbuster de extremo sucesso na década de 1980 e que, em sua segunda parte, traz três de seus personagens diretamente para o ano de 2015, ou seja, 30 anos à frente do ano em que o filme foi rodada (1985). É claro que muitas das coisas “previstas” pelos produtores, não aconteceu. Outras se tornaram realidade, como vídeo-chamada, tablets, trancas com reconhecimento de digital, óculos de realidade virtual, assistir a multicanais e, acima de tudo, que os anos 1980 ainda estariam na moda (e não é que estão mesmo nessa onda de nostalgia?).

É interessante observar que a obra que trata sobre o tempo, tornou-se atemporal. Talvez o maior ícone de filmes de viagem no tempo “de todos os tempos” (desculpem o trocadilho). Mas não resta dúvidas de que a viagem para 2015 se tornou icônica e amanhã haverá em salas de cinema por todo o mundo sessões especiais com toda a trilogia (pena que vou ficar só na vontade de ver esses filmes na telona…). Além disso, a Pepsi, uma das patrocinadoras do filme, lançou uma garrafa comemorativa em alusão a um produto consumido por Marty no futuro: a Pepsi Perfect, com uma garrafa totalmente estilizada e que está a venda nos EUA e México.

Enfim, chegamos ao tão esperado 2015. Pena que Marty não nos alertou sobre os escândalos que estaríamos assistindo no país, nem a onda de refugiados sírios que têm sofrido muito em suas travessias em busca de uma vida melhor. Ou sobre os graves problemas ambientais que o planeta têm sofrido. Se o De Lorean desembarcasse no Brasil, poderia ter-nos avisado de que nossa moeda estaria novamente desvalorizada, a inflação aumentando e os escândalos políticos mais graves do que nunca! Talvez o 2015 de Marty esteja numa linha do tempo “paralela” à nossa, fruto de algum desvio da história provocado pelo jovem em 1955 (e só quem assistiu aos filmes entenderão o que digo).

Bom, citando meu caro amigo Lausamar Humberto, “o que resta” agora é pensarmos nos próximos 30 anos e começarmos a trabalhar para que ele seja um pouco melhor do que foram as últimas três décadas. Vamos aguardar!

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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