Opinião: os números e os dados lançados
Semana passada foi divulgada pelo nosso parceiro AlôFrutal a pesquisa realizada pelo jornal Correio da Região por meio do instituto Opinet, de São José do Rio Preto (SP). Demorei um pouco para falar sobre os números devido a algumas reflexões que estava tecendo. E olhando para as intenções de voto da ex-prefeita Ciça, por mais que sejam atraentes, não me pareceram tão bons. E explico o motivo…
Olhando os números divulgados, no cenário “pulverizado”, Ciça teria 43% de intenção de votos, enquanto Mauri 14% e Toninho Heitor, 11%, seguido por uma série de outros nomes com menos de 10% cada. Esse percentual é interessante, porém, lembrando-me de campanhas passadas, vi que em Frutal é comum quem larga na frente perder até 20% das intenções de votos. Foi o que vimos na eleição passada. Foi o que vimos também na reeleição de Ciça em 2008, quando foi seriamente ameaçada por Ésio no decorrer da campanha. Posso dizer o mesmo da eleição do ano de 2000, quando Toninho Heitor largou com 76% na preferência dos votos e terminou, nas urnas, com 56% dos votos.
Largar muito na frente, em Frutal, não parece ser boa coisa. Como disse na última semana, Ciça acabou de se candidatar há pouco tempo e é normal que seu nome conste ainda na cabeça do eleitor. Fora isso, ela também tem um percentual de eleitorado fiel a ela que, curiosamente, parece se dividir, uma pequena parcela, com Mauri.
Para aqueles que gostam da boa e velha política, os números são um prato cheio para alimentar conversas e discussões. Mas, para aqueles mais pragmáticos, são números para reflexões e, mais que isso, para começara a bolar estratégias de pré-campanhas. Afinal de contas, no dia 30 de junho estaremos praticamente há 1 ano do início oficial da disputa eleitoral municipal. E quem quer se viabilizar, no momento, deve começar a se planejar e a se reunir com possíveis grupos de apoiadores.
Os dados começam a ser lançados. E quem vai dar as cartas, em pouco tempo, somos nós, eleitores. Agora é hora de começar a ver, a pensar e refletir. Afinal de contas, o futuro da cidade está na ponta dos nossos dedos.
