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Chuva, Cemig, Cruzeta, Região Metropolitana…

A chuva, timidamente, vai chegando a Frutal. Mesmo assim ainda não tivemos uma boa quantidade de água precipitando por aqui. Pelo menos, ao que parece, a umidade relativa do ar deu uma melhorada. O clima seco, somado à poeira, já estava causando o aparecimento dos problemas crônicos dessa época, como bronquites, pneumonia, entre outros.

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Já faz um tempo que Frutal está sem um gerente de relacionamentos da CEMIG. Após a aposentadoria de Ivonete Oliveira, a estatal resolveu que a cidade ficará subordinada a Uberaba. Ou seja, não há ninguém para resolver problemas específicos por aqui. Quem precisar de alguma coisa é obrigado a se deslocar até a outra cidade. E isso inclui consumidores da região, como Fronteira, Itapagipe, entre outras.

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O presidente da Câmara, Juninho do Sindicato, esteve em Belo Horizonte em reuniões na sede da Cemig para tentar resolver o problema. Tomara que consiga.

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Sobre a criação da região metropolitana, a opinião de quem entende do assunto: “Como geógrafo questiono como seria uma região metropolitana sem uma metrópole de fato, existem erros conceituais grandes na própria definição. Falta estudo geográfico, temos sim uma região de influência, mas, não temos região metropolitana”. – Prof. Leandro Pinheiro

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E a Cruzeta… mais um acidente ontem. O problema é crônico e só vai piorando. E quem vai pagando o pato são os motoristas. Lamentável!

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

2 thoughts on “Chuva, Cemig, Cruzeta, Região Metropolitana…

  • André Vinícius

    Discordo do Professor e amigo Leandro
    Tomo aqui como referência o geógrafo Milton Santos para refletir e pontuar mesmo que de modo generalizado algumas questões.
    No Brasil o fenômeno de urbanização é fato consolidado e, cada vez mais com forte tendência a metropolização, porém diferente do que temos até o início dos anos de 1990.
    Podemos considerar que no momento atual, o aprofundamento da divisão social e espacial do trabalho se baseia numa nova racionalidade apoiada no emprego do saber e da técnica aplicada a produção e a gestão. Essa racionalidade não pode ser separada da dimensão técnica, científica e informacional da qual o mundo em suas diferentes escalas está inserido.
    Genericamente podemos dizer que as regiões Metropolitanas têm pontos em comum:
    São formadas por mais de um município, com o município núcleo que lhes dá o nome;
    São objetos de programas especiais – boa parte federais (regiões de planejamento-aspectos setoriais);
    O município núcleo apresenta centralidades de serviços e uma área bem maior em relação aos demais;
    Possuem territórios construídos e produzidos sob a lógica da globalização;
    Conflito e integração entre os circuitos superiores e inferiores da economia;
    Concentração demográfica e da pobreza, incluindo a problemática ambiental;
    São polos de atração de migrantes;
    Os estudos urbanos ora realizados no Brasil são marcados por questões tópicas e desarticuladas da totalidade, ou seja, há um empobrecimento na compreensão sobre a realidade urbana e sobre as metrópoles.
    A metrópole apresenta uma centralidade em relação ao resto do território, dominando e articulando áreas imensas – um espaço dominante (político) como condição da reprodução generalizada – enquanto centro de uma morfologia hierarquizada estratificada.
    Concordo com o Professor Leandro sobre a necessidade de estudos geográficos em relação a essa área que se quer constituir, porém discordo quando ele afirma “como seria uma região metropolitana sem uma metrópole de fato” e que certamente muitos geógrafos possuem a mesma posição.
    Entretanto gostaria de assinalar que “a transferência pura dos conceitos e teorias ora construídas no mundo desenvolvido de pouco tem função ou serventia quando aplicada em realidades, como, por exemplo, a brasileira”, bem como aplicar o sentido da região metropolitana na formação de novos territórios (novas regiões metropolitanas) tal como a pensávamos até o início da década de 1990 também é de pouca valia.
    Em suma, e reforço que aqui estou generalizando algumas questões, entendo que sim é viável que tenhamos no Triângulo Mineiro a Região Metropolitana de Uberlândia, seja em função do que Uberlândia hoje representa na dinâmica sócio espacial no Triângulo e Minas, seja em função da sua área de influência, marcada cada vez mais pela realidade do setor agronegócio.

    Professor André Vinícius Martinez Gonçalves (Geógrafo)

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