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Buffet teve nome divulgado como irregular na quarta e outras

O cerco definitivamente fechou em Frutal em relação aos ambientes que não estão em dia com o Auto de Verificação do Corpo de Bombeiros (AVCB). Na sexta, o Municipal Pub não pode funcionar devido a extintores vencidos e obras feitas posteriormente à verificação do Corpo de Bombeiros. No sábado, a formatura de graduandos em Administração no Guarnieri Eventos foi frustrada pela falta do documento.

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Em especial o caso de sábado está gerando muitas discussões. Falta de bom-senso? Demora em fiscalizar? O fato é que, no mínimo, desde quarta-feira já se sabia que a situação do Guarnieri era irregular. O nome da casa de eventos foi divulgado pela rádio 97FM e, na quinta, publicado no Jornal Pontal. A pergunta é: faltou bom-senso por parte de quem?

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Mas, independente se as fiscalizações estão chegando tardiamente ou não, o fato é que a lei está sendo cumprida. Mesmo que às custas de 235 pessoas que morreram no Rio Grande do Sul.

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E outra questão levantada pelas redes sociais nos levam a uma preocupação importante: como essas casas tiveram autorização para funcionar antes? Vista grossa? Ou simplesmente se ignorava a segurança dos usuários desses ambientes?

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O fato ainda vai gerar polêmica para “mais de metro”. Particularmente, apesar de eu e a equipe da 97FM e Jornal Pontal termos sido chamados de “urubus” e “abutres” pelo proprietário do Municipal Pub, acredito que só a população tem a ganhar com a fiscalização. Agora, o que acontecia antes que os locais funcionavam sem a devida fiscalização também deve – e será – apurado.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

4 thoughts on “Buffet teve nome divulgado como irregular na quarta e outras

  • Luciano Ferreira

    Rodrigo Portari, esta se falando e cobrando muito a falta de fiscalização nos locais de festas e eventos devido ao fato acontecido em Santa Maria, acho que a imprensa esta fazendo a parte dela cobrando e informando a sociedade a real situação destes locais em nossa cidade, mas vou mais além, e a situação dos locais de reuniões religiosas de forma geral, são dezenas em Frutal indiferente de credo religioso, eles tem sido fiscalizado ou pelos menos vistoriados, porque eles também precisam seguir normas de segurança e na maioria deles são predios comerciais que são transformados em locais religiosos em que se aglomeram dezenas ou centenas de pessoas e o pior todos os dias da semana e muitas destas pessoas são de idade avançadas, deficientes físicos, será que se o fato em Santa Maria tivesse acontecido dentro de um local religioso as cobranças seriam diferentes, a imprensa vai esperar acontecer uma fato assim para poder agir.

    • Luciano, concordo plenamente. Estou acompanhando a construção de um Centro Espírita e lá fomos até ao Corpo de Bombeiros e seguimos todas as normas exigidas por eles para segurança das pessoas que vierem a frequentar o espaço. Enfim, tudo é questão de bom senso e cumprir o que manda a lei. Ah, e estivemos lá nos Bombeiros bem antes da tragédia de Santa Maria, quando o prédio ainda estava apenas na planta para ver as adequações necessárias.

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