Barbárie em Veríssimo: casal de aposentados é amarrado e morto em assalto

Fonte: Jornal da Manhã
Fonte: Jornal da Manhã

O aposentado Aramiz Ferreira de Souza, 83 anos, e sua esposa Joana Rufino Pereira, 88, foram encontrados mortos na manhã de ontem em casa, na cidade de Veríssimo (MG), a 47 quilômetros de Uberaba. O casal de idosos estava com pés e mãos amarrados dentro do banheiro do imóvel e foi morto por asfixia mecânica. Familiares notaram a falta de um veículo Fiat Uno Mille, cor prata, placas HKN-3562/Veríssimo. Por determinação do delegado-chefe do 5º Departamento de Polícia Civil de Minas Gerais, Heli Geraldo de Andrade, o caso será tratado com absoluta prioridade.

Conforme apurou a reportagem do Jornal da Manhã, por volta das 10h de ontem, a dona de casa D.R.P.S., 69 anos, chegou na residência de sua mãe, a aposentada Joana Rufino Pereira, para fazer curativo em um ferimento e limpar o imóvel. Ao entrar na garagem notou que o veículo Fiat Uno Mille de cor prata não estava estacionado. A dona de casa disse que perto do tanque havia manchas de sangue e um pano sujo de sangue, e como de costume lavou a garagem. Como a casa estava trancada, D.R.P.S. começou a procurar pelo casal na casa de parentes. Como não os encontrou chamou um serralheiro amigo da família para ajudar a abrir a porta da casa. Depois que o imóvel foi aberto, as vítimas foram encontradas mortas, com os pés e mãos amarrados e deitadas no chão do banheiro. A perita criminal da Polícia Civil Ana Luiz Souto esteve no local e fez imagens da cena do crime e recolheu material para confrontar com possíveis suspeitos. Em seguida, a perita criminal liberou os corpos para serem transladados para o Instituto Médico Legal (IML) em Uberaba. Na casa foi encontrada a quantia de R$ 16.450 em dinheiro que ficou na posse de parentes. O latrocínio foi registrado pela Polícia Militar e deverá ser encaminhado a Delegacia Rural em Uberaba. Os laudos periciais e de necropsia devem ficar prontos em 30 dias, porém o duplo latrocínio começa a ser investigado hoje. Não está descartada a possibilidade de informação privilegiada, pois na casa tinha dinheiro e a suspeita é de que foram em busca dos valores.

rrochaok

jm

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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