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Cavalo arreado passando e prestes a ir embora…

O prazo para a vinda do BOA para Frutal termina, em tese, amanhã. E segundo fontes o clima não está nada animador. Apesar da proposta de Varginha para que o clube continue lá, nenhum contrato ou acordo teria sido assinado até o momento com aquela cidade à espera do parecer definitivo da futura administração frutalense.

De acordo com pessoas ligadas aos empresários do BOA Esporte, o prefeito eleito de Varginha está movendo “mundos e fundo” para manter a equipe lá justamente por saber da importância de visibilidade para a cidade, além da aceleração da economia do município provocada pela equipe. Arrisco a dizer que muitas cidades do porte de Frutal sonhariam em ter uma equipe disputando dois importantes campeonatos em divisões de destaque, como é o caso do BOA.

Até o momento não vi nenhum posicionamento oficial da futura administração, mas as conversas de bastidores são de que o “não” pode ser dado amanhã sob alegação de aperto financeiro da prefeitura. Essa mesma fonte destacou que os empresário do BOA apresentaram propostas de financiamentos e patrocínios que poderiam ser buscadas pela administração municipal para arcar com os custos mensais. Exemplo disso é a Caixa Econômica que agora abriu o leque de patrocínios no futebol, além de linhas de financiamento a nível federal ou estadual capazes de ajudar na empreitada. Mas, mesmo assim, até agora não há posicionamentos sobre a questão.

De acordo com essa fonte ainda, os empresários do BOA demoraram 20 anos para construir a equipe para chegar nesse nível de competição e, mesmo assim, “por que tudo deu certo”. Caso haja tropeços, para se chegar à essas divisões do futebol brasileiro, muitas equipes demoram 30 ou mesmo 40 anos.

A ponte para equipe vir a Frutal já está feita. A comunidade abraçou a ideia – visto pelas manifestações que vemos pela repercussão da notícia aqui do site – e agora precisamos saber da palavra final da administração.

Mais uma vez, repito: o cavalo arreado está passando à porta de Frutal. Se vamos montar nele ou não, está em apenas uma resposta. E que ela, para alegria da população, seja “sim”. Pelo menos é o que esperamos.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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