Advogados dizem estranhar acusação de ameaça de policial e empresário detidos ontem

noticiapoliciaHá poucos minutos os advogados do empresário Paulo Oliveira e do policial civil Flávio Calixto, detidos ontem durante uma operação da Polícia Civil sob acusação de ameaça de testemunhas, falaram ao programa Raio-X sobre o caso envolvendo seus clientes. Flávio é defendido pelo advogado Maurício Mendonça, que disse ter estranhado a detenção de seu cliente, já que as testemunhas estão sendo mantido sob sigilo, sem nem ao menos os advogados ou seu cliente saber quem são ou onde moram. “Se houve alguma ameaça, foi do Paulo, porque meu cliente não fez isso. A audiência de instrução e julgamento será amanhã e não há motivo de perseguição ou ameaça de testemunhas, porque não há uma prova contra o Flávio nesse processo. Aliás, é um processo que está muito tranquilo para que eu faça a defesa”, afirmou Maurício Mendonça.

De acordo com o advogado, ele acredita que se a outra parte tenha ameaçado alguma testemunha, que responda sozinho pelo crime, garantindo que Flávio e Paulo não tiveram nenhum contato mais desde a prisão deles, seja por telefone ou pessoalmente. Nessa investigação, Flávio é acusado de ser cúmplice de tráfico de drogas que seria praticado por Paulo Oliveira. “Mas, na época dos fatos, o Flávio não trabalhava na polícia, simplesmente fazia plantão as seis da tarde às seis da manhã, não tinha acesso a inquérito, investigações ou qualquer outro procedimento policial. A ligação entre Paulo e Flávio é nenhuma e essa denúncia é muito frágil”.

Já o advogado Ricardo Rocha, que defende Paulo Oliveira já havia se pronunciado ontem pela manhã e disse estranhar também a prisão preventiva de seu cliente, garantindo que ele jamais teria cometido ameaças contra testemunhas do processo. Ricardo Rocha fez um pedido de revogação da prisão preventiva ainda ontem. Conforme informações da Rádio 102FM, neste momento o advogado segue para Belo Horizonte para tentar a soltura de seu cliente ainda hoje.

Os advogados entraram com um pedido de habeas corpus na justiça em Belo  Horizonte, já que o pedido de revogação da prisão preventiva ocorrida ontem foi negada.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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