(In)Segurança em Frutal
Mais uma vez parece que a onda de violência estabelece-se em Frutal. Nesta noite, homicídio por motivo banal, após uma discussão, tira a vida de mais um jovem pai de um garotinho. Ao que consta, autor e vítima discutiram na porta de uma casa de festas na Marechal Deodoro. Após isso a vítima teria saído do local e, momentos depois, um carro passou por ele, acertou um tiro na vítima, sendo que ele foi morrer na porta da casa de seu pai.
Esse homicídio soma-se à explosão do caixa eletrônico na sede do Poder Judiciário, além de outros tantos crimes ditos “menores” como furtos, uso de drogas, para não falar dos roubos a mão armada que estão virando rotina na vida dos comerciantes e do intenso tráfico de drogas.
Não adianta apontar o dedo e culpar as autoridades de segurança. Sabemos das dificuldades e limitações da Polícia Militar e da Polícia Civil. Da mesma forma sabemos que a segurança é obrigação do Estado.
Precisamos mesmo que a Cia. Independente se transforme em Batalhão. Precisamos de mais policiais, mais viaturas, mais estrutura e salários mais dignos aos policias militares e civis.
Mas enquanto isso não acontece, o que podemos fazer? Sermos reféns da violência? Cobrar de deputados, governador, presidenta, etc., que invistam mais na segurança? Ou agirmos também para ajudar que a violência diminua.
Acredito que, de tudo isso, um pouco. De qualquer forma, por enquanto, a sensação de insegurança, de medo, instala-se na vida da gente. Principalmente para quem tem filhos jovens, de 18, 19 anos, que gostam de frequentar as “baladinhas” da cidade e voltar de madrugada para casa.
E acabamos ficando do jeito como a música diz: “Os muros e as grades nos protegem de quase tudo / mas o quase tudo quase sempre é quase nada”.
Fica aí, minha preocupação e, mais que isso, meu alerta.
