Nostalgia
O dia 12 de outubro me deu uma nostalgia danada. Saudade dos tempos de criança, de ver um cineminha no nosso extinto Cine Canaã (que hoje nem a sala existe mais); de ir na escola Sementinha (ali na Delfino Nunes, onde hoje é uma auto-escola); de tomar sorvete no Calçadão com meus pais; de passear por Frutal naqueles antigos circulares azul e amarelo que rodavam aqui no início dos anos 90; da Igreja Matriz quando ainda tinha aquela cor marrom “sujeira”; de comprar pipoca e amendoim do “Tio Anastácio”; de ver jogos da Copa-Minas São Paulo lá no Marretão; de ligar na rádio todo dia para participar ao vivo e pedir a música dos Ghostbusters; de sair de casa para brincar sem ter celular mas, mesmo assim, sua mãe ter certeza de que saberia exatamente onde você estava naquele momento; de beber água direto da mangueira quando estava na rua morrendo de sede e avistava alguém lavando a calçada; de ir nadar no APC e depois voltar para casa, de bicicleta, para tomar leite e assistir Pantera Cor-de-Rosa no SBT; de virar algumas noites com o Serjão lá na redação do Pontal só vendo ele trabalhar; de virar noites com o meu brother Serginho tentando zerar algum jogo de vídeo-game ou de PC; de caminhar por Frutal sem se preocupar tanto com o trânsito ou a segurança; de ir na casa dos meus avós no final de semana; de receber meus avós maternos chegando de Ribeirão Preto (sempre com um presentinho para nós); de escorregar na garagem da casa da rua Bias Fortes só para implicar a dona Nega Palhares…
Enfim, é nostalgia para mais de metro de texto. Como é chato não ser mais criança no dia das Crianças.
